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              Guía de viagem sobre a Ilha de Niue no Pacífico Sul

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Recifes de Hio & Namukulu

A Plataforma de corais de Hio fica ao Norte de Alofi logo depois de passar da entrada para as Cavernas de Palava, sendo que a plataforma de Namukulu fica uns 500 metros mais adiante. A placa mostrando o início da trilha é bem visível da estrada. A trilha é curta porém íngreme, não levando mais de 10 minutos para descer. Nosso plano era de chegar em Hio pelo menos uma hora antes da maré baixa, assim encontraríamos o recife totalmente exposto para explorá-lo a pé, bem como pegar as piscinas naturais ainda sem ondas. O dia estava bastante quente e quando chegamos la em baixo, descobrimos que esquecemos o material de mergulho na mala do carro. Subir a colina novamente naquele calor seria sofrimento desnecessário, por isso resolvemos deixar o mergulho de lado e ir refrescar nas piscinas naturais.

Felizmente não esquecemos nossas botas de neoprene para andar sobre corais, pois já estavam calçadas desde lá de cima, e depois de passar uma meia hora resolvemos que era melhor começar a exploração o quanto antes da maré começar a subir. Iniciamos a caminhada por sobre essa enorme plataforma de coral, que é praticamente ôca por baixo já que diversas cavernas submarinas estão situadas bem em baixo do recife, e podem ser exploradas com equipamento de scuba. Após uma meia hora caminhando sobre o recife, constatamos que este especificamente, encontra-se quase totalmente desprovido de vida marinha. Essa parte da ilha foi duramente atingida pelo ciclone Heta e suas ondas gigantescas  que literalmente rasparam os corais que cresciam em cima. Isso aconteceu também em outros recifes do lado Oeste da ilha, mas o de Palaha por exemplo, o coral já está crescendo de volta, enquanto em Hio não, sendo possível andar descalço sem problema nenhum.

Em termos de vida marinha a única coisa que encontramos em quantidade foram dezenas de pepinos do mar, e também um tipo de marisco que se parece com um pequeno vulcão, e que é muito apreciado pelos locais como comida (a Rupina, a dona da pousada onde ficamos), um dia nos trouxe uma xícara cheia dessa concha já limpa para provarmos. Adoramos experimentar esse bicho do mar que se parece com um mini-anel de lula cozida, só que com um sabor bem mais forte e acentuado. Encontramos outras pequenas "piscinas", e claro sempre que a profundidade dava para entrar, nos refrescávamos nelas. Nesse dia o Sol estava especialmente forte, e o calor também. Já sem nada para ver, e com o Sol queimando nossas costas, resolvemos voltar e pegar o carro para ir para Namukulu, que fica mais adiante. A subida não foi fácil e chegamos em cima da colina pingando de suor, sendo que a primeira coisa que fizemos foi beber uma água gelada que trazíamos num isopor, e ligar o carro com o ar condicionado no máximo.

Da estrada, Namukulu tem um visual de paraíso da Polinésia. O mar é de um azul impressionante, e todo o conjunto verde em volta incluindo coqueiros, dá aquele tom de que estamos longe de tudo, o que na realidade é a mais absoluta verdade.  Realmente a única coisa que falta em Niue é uma praia descente, porque de resto, Niue é uma ilha bonita demais. Pela segunda vez descemos do "Terraço" da ilha para as plataforma de corais. Essa trilha não tem placa indicativa do lado da estrada, mas é fácil de achar pelo visual que de repente aparece (foto), pois é quase impossível passar por este local sem parar, e aí, avista-se a trilha logo adiante.  A maré já estava começando a encher quando descemos, mas resolvemos descer assim mesmo para uma rápida olhada. Como Hio, esse recife também estava careca, e ainda por cima com uma agravante,.a laje de coral estava tão escorregadia que a Celia foi parar no chão, enquanto eu parecia uma aranha com as pernas e braços abertos tentando desesperadamente não cair também. Passamos uns 10 minutos andando no recife e claro, nos refrescando sempre que possível nas poças e piscinas naturais. Aproveitamos para tirar fotos, e foi aí que de repente tudo escureceu com uma nuvem preta prestes a desabar sobre nós. Foi a conta certa de voltar para o carro, e quando chegamos o dilúvio caiu.

Com mar calmo tanto pode-se mergulhar nas piscinas naturais como em mar aberto.

A vista da chegada no recife de Namukulu e a área de tombos. A maré ja começava a encher.

Pepinos do mar são encontrados em abundância em ambos os recifes.

Uma pedra em forma de cogumelo é cercada por uma piscina natural, incluindo alguns poços fundos.

A subida da trilha vai por entre pedras grandes, e possui uma pequena escada de concreto.

A maré já esta enchendo e o Sol forte  nos obrigava a colocar o que pudéssemos na cabeça.

Um panorama de 4 fotos mostrando toda a extensão do recife

 

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