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              Guía de viagem sobre a Ilha de Niue no Pacífico Sul

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Recife de Mutalau

A Vila de Mutalau e o Recife de Uluvehi Reef ficam localizados no extremo Norte da ilha de Niue. O lugar é considerado histórico porque em 1846 um Niuense chamado Peniamina Nukai regressou de Samoa com uma grande novidade. Ele trazia o Cristianismo para ilha e resolveu implantá-lo em Niue. Na época a porrada comia solta na ilha, no melhor estilo briga de vizinhos, quando uma Vila brigava com a outra, que por sua vez brigava com outra mais e volta e meia o pau comia solto na ilha. Assim, foi em Mutalau que o Peniamina começou a espalhar os ensinamentos que aprendeu, e conseguiu não só consolidar o Cristianismo e a religião na ilha, como também celebrar a paz entre as aldeias.  A vila e o recife foram também um importante ponto de chegada e partida de embarcações na época, tanto para Samoa quanto para as ilhas Cook. Não tenho certeza de que essa história é verdadeira porque se você olhar o lugar, a plataforma de recifes é horripilante de perigosa.

A estrada de Mutalau a Uluvehi é muito boa e panorâmica, sendo feita de coral moído e repleta de coqueirais (foto) . Ao final, chega-se numa árvore grande que foi entortada ao longo do tempo pelo vento constante, e é debaixo dela que tem uma boa sombra para estacionar o carro. Desse local até o recife são  mais ou menos 6 minutos caminhando por sobre uma larga área cimentada até chegar no recife. O dito cimentado vai beirando a colina num declive suave e com uma vista para o mar de tirar fôlego de baleia. Esse caminho acaba num local onde uma grande escadaria também de concreto, desce para a plataforma de coral (foto grande no topo da pagina). Na colina logo atrás, várias pequenas cavernas estão por toda a parte esculpidas na pedra e é onde os locais guardam seus barcos.

Não se sabe ao certo desde quando que os locais guardam seus barcos dentro de cavernas em Niue, mas sabe-se que na antiguidade eles moravam dentro delas, pois se é uma coisa que não falta em Niue, é a grande quantidade de cavernas de todos os tamanhos e tipos. De qualquer forma em Uluvehi tem um monte delas, e em cada uma, uma ou mais canoas Polinésias são alojadas dentro para ficarem protegidas do tempo e das ondas. A altura das cavernas faz com que para que coloque a embarcação no mar, o pescador tenha que descer a enorme escadaria com a canoa nas costas ( e depois subir o que é o pior). Nesta parte da ilha, tanto o mar quanto o vento são bem mais fortes do que no lado de Alofi, e o vento sopra quase o ano inteiro na mesma direção. Aliás achamos a brisa que soprava uma delícia, porque no dia que fomos até Uluvehi o dia estava insuportável de quente. 

O que mais chamou nossa atenção foi a plataforma de corais. Fomos até lá em baixo e ficamos surpresos com a habilidade que eles têm para colocar os barcos na água, em meio a ondas que quebram diretamente na plataforma. Não há porto nem enseada protegida que possa de alguma forma dar abrigo ou facilitar a entrada no mar por aquele local (foto). Simplesmente as ondas arrebentam em toda a extensão da plataforma, sendo que para entrar no mar, o corajoso Niuense tem que esperar um período de calmaria, e rapidamente antes que a próxima onda venha, se lançar com canoa e tudo no mar. Se vier uma onda não esperada, não temos dúvidas de que sairão machucados, tanto homem quanto canoa. Na volta para terra firme o perigo é ainda maior. Ao perguntar para os locais sobre esse perigo, eles nos falaram que eles só saem para pescar quando o mar está uma lagoa, o que acontece em média 1 vez a cada um ou dois meses.

Bem, não há muito o que falar de  Mutalau. O lugar é muito bonito e interessante, além da belíssima vista para um mar que parece não tem fim. A brisa torna o lugar ideal para parar para um picnic e Mutalau depois de Limu foi uma dos lugares mais legais que paramos para lanchar em Niue. Por causa do vento, não tinha uma mosca ou mosquito para encher a paciência, além de que o vento refrescava o ambiente. Do estacionamento, sai uma trilha pelo mato para um local que não conseguimos saber o nome e não conseguimos chegar ao fim. Seguimos essa trilha que era larga e boa, e de repente tornou-se estreita e fechada até acabar. Mesmo assim seguimos mais um pouco por dentro do mato até chegar na beirada da colina. De cima avistamos uma piscina natural no recife, mas não havia maneira de descer. Resolvemos que já tínhamos visto o suficiente, e continuamos o passeio ao redor da ilha.

Na estrada, uma placa indica a entrada da trilha. Basta seguir de carro até o final. O local onde se estaciona, é ideal para um picnic por causa da brisa constante que sopra.
Do estacionamento sai uma pista larga cimentada que vai beirando a colina. No final da trilha, várias cavernas naturais servem de garagem para barcos e canoas.

Uma enorme escadaria dá acesso a plataforma de corais.

Vista na plataforma de corais.

No fim de uma trilha que sai do estacionamento, avista-se uma piscina natural convidativa para um banho, porém não havia maneira de chegar lá. Nessa trilha foi onde encontramos vários pedaços de madeira bem retos e que se tornaram excelentes bengalas para as caminhadas.

 

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