
Uma
História diferente de Niue
Notícia
para estudantes:
O conteúdo dessa página não e sério e muitos eventos
aqui descritos não são verdade. Se você estiver fazendo um
trabalho escolar o melhor é se basear nos sites Wikipedia
ou seafriends.org.nz.
Mas se você quiser tirar zero, Ok, vá adiante...
Depois
que toda a atividade vulcânica em Niue parou,
os passarinhos começaram a cantar, e caranguejos de coco
alegremente atravessavam a rua principal de Alofi. Mas
para os países
vizinhos, algo estava errado em Niue, e isso forçou
valentes guerreiros da Polinésia, principalmente de Samoa e Tonga,
à viajarem até Niue para dar um fim no
"Pavarotti", um galo sem vergonha que todas as
noites nos acordava às 3 da manhã. Os Polinésios vieram determinados
em colocar um rolha na boca do Pavaroti, mas acabaram se
encantando com o lugar. Decobriram também que as canoas
em que viajaram haviam sido destruídas pelas ondas na
plataforma de corais, e em torno de uma fogueira, com o
Pavarotti já no espeto, resolveram habitar a ilha para
sempre. Andando pela
ilha, eles repararam que tudo nela era coral, e
assim apelidaram Niue de "The Rock of the Pacific",
ou " A pedra do Pacífico para os íntimos.
Muitos
anos se passaram,
e Pavarotti era uma mera lembrança na memória das
galinhas de Niue, e todos estavam felizes comendo uns
aos outros, apesar do canibalismo nunca ter sido provado
em Niue. Foi então, que num dia ensolarado de
1774, o Intrépido Capitão Cook, avistou "Da Rock".
Cook estava com o pescoço
duro de tanto olhar o tal trânsito de Vênus, e tentava resolver aquele
sério problema de
engarrafamento no Céu, quando olhando para Niue,
resolveu desembarcar. O problema é que o cais de Alofi ainda
não havia sido construído, e o navio insistia
em subir nas plataformas de corais. Cook enfrentando tal
perigo, resolveu ir
para outra parte da ilha, e chegou no recife
de Opaahi (foto) onde fundeou sua embarcação
seguramente em 5000 metros de profundidade. Mas o Cook
não imaginava o que estava para acontecer...
Os
nativos perceberam o cheiro
de quem não toma banho há meses de longe, e prepararam
uma surpresa para o Cook. O nobre Capitão bem como
tripulação
se preparavam para desembarcar quando os
ferozes nativos apareceram para dar boas vindas ao Cook.
Uma chuva de lanças foi atirada
do alto dos penhascos, caindo sobre o bote que conduzia
o Cook, deixando o fiofó dele fechadinho. Diz a lenda, que muito sangue
pingava pelas bocas dos nativos, e esse efeito que
descobriram depois, ser obtido através de uma tintura feita a base de casca de
uma fruta
vermelha. Uma vez bebida, bastava deixar o líquido vazar
por entre os dentes e pelos cantos da boca, que assustava
até Satanás. Nesse momento o cú do Cook piscou, e uma
lança resvalou em
seu braço, ferindo-o levemente no lorto. O Cook decidiu
então ir embora da ilha, tendo gasto 8 horas, 35 minutos
e 10 segundos para tirar a âncora de 5000 metros de
profundidade.
Nota
Importante para a posteridade:
Pesquisamos esse assunto em Niue, e descobrimos que esse
negócio de tintura de bananeira era mentira. O que os nativos tinham na boca,
na verdade eram Ugas, os caranguejos de coco cozidos. Para provar
nossa teoria, submetemos a nós mesmos e a um simpático caranguejo de coco
ao famoso teste chamado" Quem tem Cook tem medo"
(foto acima). Nossa conclusão foi que eles não jogaram
lanças,
mas sim milhares de caranguejos de coco ainda
vivos, que com suas
fortes pinças capazes de abrir buracos em coco,
morderam o braço e a bunda do Cook, porém poupando o bilau.
Desapontado
com o episódio,
fedendo como a peste, e mordido pelo corpo inteiro, o
nobre Capitão batizou a ilha de
"Savage Crabs" ou Caranguejos Selvagens",
um nome que permaneceu por muitos minutos, até que
alguém
avisou ao Cook que os caranguejos de coco não tinham
culpa de nada, e ainda por cima são deliciosos na
panela. Por
isso, o Intrépido e borrado capitão decidiu chamá-la
de "Savage Island" ou "Ilha dos
Selvagens". Mais tempo passou, e finalmente
os nativos chamaram essa ilha de "Niue", que quer
dizer na língua deles, "Como pode coqueiros nascerem
em cima de coral", ou falando sério "Niue" quer dizer "coqueiros que
crescem sobre coral".
Mas
nem tudo eram flores em Niue
depois que o Cook foi embora. Muitas coisas ainda faltavam tais como, um cais, um
aeroporto, mais um gerador de energia, uma praia
decente, enfim, muita coisa. De qualquer forma o que
mais fazia falta na época era o Cristianismo, pois sem
ele, os Niuenses não tinham nada para fazer a não ser
sair na porrada. Um sujeito de saco cheio de tanta
porrada e brigas de vila contra vila, resolveu ir para
Samoa fazer um PHD em Cristianismo. Em 1846 essa pessoa
regressou a Niue com a palavra do Senhor. Em Mutulau como
chefe da tribo, Nukai Peniamina (não
confundir com Parmeggiana), decidiu que ele iria promover a
paz e o Cristianismo na ilha. Nukai Perniamina conseguiu excelentes
resultados em sua perigrinação, e toda a ilha foi
convertida ao Cristianismo. Hoje, qualquer turista pode
visitar Nukai, que pode ser encontrado repousando na
beira da estrada, logo ao Norte de Alofi. Sua tumba, (de Nukai) pode ser visitada gratuitamente,
o local tem tem uma vista do o mar de causar inveja em qualquer um,
vivo ou morto.
Depois disso, o rei de Niue resolveu fazer um pacto com
a Inglaterra, onde foi acertado que Ingleses poderia parar
em Niue para reabastecer de alimentos e outras coisas, e
esse acordo durou muitos anos.
Em 1901,
até Inglês estava de saco cheio de Niue,
e eles decidiram rolar "a pedra" para a Nova
Zelândia, que sabiamente negou. A desculpa foi que
eles não entendiam muito de caranguejo de
coco, além de afirmar que Niue era no meio do nada,
muito longe de Wellington, etc e tal. A Nova Zelândia
alegava também que Niue não tinha praias, muito menos
carneirinhos(
tudo mera difamação). Os Niuenses fizeram de tudo para a
Nova Zelândia aceitar se dona dela, e até convidaram uma
comitiva para jogar uma partida de Rugby lá. Os Niuenses
garantiam desde a vitória da equipe Kiwi, até um
banquete de caranguejo de coco al termidor, regado com
água de coco gelada. Após o jogo e feliz da vida com
a vitória, o primeiro ministro da Nova Zelândia não resistiu, e declamou a
célebre frase..." Se é para o bem de todos e felicidade
geral dos Kiwis e caranguejos de coco, diga a Niue que aceitamos bancar tudo
de agora em diante". Muito aplaudido e
visívelmente emocionado, complementou..."e
ninguém em Niue vai precisar trabalhar porque a gente
vai bancar tudor". E é nesta situação que Niue se
encontra até hoje.
Em
1974 os Neozelandeses
começaram a se preocupar com Niue. O problema foi que os
Niuenses jogavam horrores de Rugby, e são bons até
jogando com balde de plástico (foto). Por isso pediram
que Wellington construíssem um
aeroporto em Niue, o que facilitaria a participação
de Niue em campeonatos na Nova Zelândia
sem que os Niuenses precisassem nadar os 2400 km que os separavam. O
problema é que com o aeroporto, não só o time oficial
de Rugby embarcou. Com eles foram embora toda a
família, e as cheerleaders
(aquelas gostosonas que ficam pulando que nem pererecas
no cio torcendo para o time ganhar). Também
embarcaram os primos, amigos, e os amigos dos amigos,
deixando Niue só com milhões de galos e
galinhas e somente 1500, 1499, 1498,
1497... habitantes. Preocupada com as consequências, a Nova
Zelândia resolveu dar ainda em 1974, a "Free
Association" -Associação livre para Niue, que quer dizer na prática
que Niue é um país soberano, (mas quem paga as contas
é a Nova Zelândia). Mister Robert
R. Rex foi eleito primeiro ministro de Niue, e mesmo depois de
18 anos no poder, ainda não tinha aprendido a jogar Rugby
com um balde de plástico.
2004
- Ciclone Heta o
mais poderoso de todos os furacões já registrados em
tempos modernos, atingiu Niue em cheio. O Ciclone com
ventos de 300 Km hora e rajadas de até 330 Km por hora, foi
gerado perto de Samoa e por muitos dias consecutivos
viajou em linha reta em direção a Niue. Com isso,
ondas gigantescas que
variavam entre 30 e 40 metros atingiram Niue junto com o
vento. O resultado foi que a ilha voltou aos tempos do
Cook, e não houve uma simples casa que não tenha
sofrido danos. Mesmo as enormes colinas
que circundam a ilha e possuem entre 20 e 30 metros de
altura não
conseguiram barrar as ondas, que literalmente iam
quebrando nas ruas da cidade de Alofi, como um rio
caudaloso. O lado Oeste da ilha foi totalmente
destruído, e Niue mergulhou nas trevas. Sem dinheiro
para a reconstrução, Niue teve que contar com a ajuda
Internacional para reconstruir sua infra-estrutura e dar
a volta por cima, mas mesmo assim, muitos Niuenses
resolveram abandonar o que sobrou de suas casas, e ir
morar na Nova Zelândia. Assim hoje existem mais de 20.000 Niuenses
que moram e trabalham na Nova Zelândia e apenas 1500 em
Niue.
2006
- Pacific Way Bar
atrai locais e turistas na Happy Hour. Até o Primeiro
Ministro de Niue de vez em quando vai biritar lá, e dizem as
más línguas que depois ele chama a polícia para
levá-lo de volta para casa. Onde no mundo você vai
poder sentar para biritar e bater papo num bar com um chefe de
estado? Só em Niue.
2007
- The Fish Factory
a nova fábrica de processamento de pescados está
produzindo com força total, e decidiu vender peixe
fresco para os turistas a preço de caranguejo de coco.
Durante sete dias não saimos da fila, que era composta
por mim e minha mulher e um gato mal educado
que por duas vezes tentou furar a fila. Em Niue, come-se
os melhores e mais saborosos peixes do mundo. Eles chegam a sorrir no prato para
você.
2008 -
Visitantes de todas as partes do mundo
querem ir para Niue ver as baleias que passam à poucos metros da costa, dando
adeus e abanado o rabo. As fantásticas cavernas, os mergulhos,
plataformas de corais e trilhas ao estilo Indiana Jones,
estão atraindo uma multidão de 12 ou 15
pessoas a cada semana. A pista do aeroporto está toda
arranhada por unhas de turistas que gostaram tanto de
Niue, que não querem partir.
2020 - Niue
está afundando perto de Alofi.
Tem
tanto turista na ilha que "The Rock" não
consegue dar conta. A cerveja acabou às 10 da manhã em
todos os bares da cidade, e o vôo da Air New Zealand
agora chega a cada 5 minutos. Barcos a vela de viajantes
de todo o mundo, esperam a liberação na alfândega, e
a polícia encontra-se ocupadíssima, emitindo sem parar
carteira de motorista de Niue, que continua sendo
compulsória para turistas. O governo alugou
transatlânticos para servir
de hotel, já que os turistas estavam invadindo cavernas e de
lá se recusavam a sair. O trânsito parou a ilha, fazendo com que os caranguejos de coco se
rebelassem por não poderem atravessar a estrada. Eles
demandam que as autoridades fechem o aeroporto e que
cubram a pista com suculentos cocos. O ministro das Energias declarou
há poucos instantes que os
3 geradores da ilha estão peidando sem parar, e ele
não sabe quanto tempo irão aguentar. (Bem,
tomara
que isso nunca aconteça com Nuie).
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Consequências
do Ciclone
Heta in 2004 |
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